Resplandece o Sol no alto, a fim de auxiliar a todos.
As estrelas agrupam-se em ordem.
O céu tem horários para a luz e para a sombra.
O vegetal abandona a cova escura, embora continue ligado ao solo, buscando a claridade, a fim de produzir.
O ramo que sobrevive à tempestade cede à passagem dela, mantendo-se, não obstante, no lugar que lhe é próprio.
A rocha garante a vida no vale, por resignar-se à solidão.
O rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.
A ponte serve ao público sem exceções, por afirmar-se contra o extremismo.
O vaso serve ao oleiro, após suportar o clima do fogo.
A pedra brilha, depois de sofrer as limas do lapidário.
O canal preenche as suas finalidades, por não perder o acesso ao reservatório.
A semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador.
Xavier, Francisco Cândido; Waldo Vieira; Hilário Silva (Espírito). Agenda cristã. FEB Editora